Semana de importantes decisões sobre juros básicos no mundo

Estados Unidos, Europa, Japão entre outros mercados têm reuniões de bancos centrais nos próximos dias com adoção de possíveis medidas que podem mexer com negócios
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As bolsas asiáticas fecharam com tendências mistas nesta segunda-feira (13) e, na Europa, os principais índices de ações seguem com a mesma tendência: direções apostas, entre altas e baixas moderadas.

Nos Estados Unidos, os índices futuros têm ganhos e apontam uma abertura em alta dos índices nas bolsas norte-americanas no mercado à vista.

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Esta será uma semana de decisões de juros básicos em vários países. Entre os principais mercados com reuniões de bancos centrais estão Zona do Euro, Japão e EUA.

O Federal Reserve, o banco central norte-americano, anuncia a decisão de política monetária, ou seja, de taxa básica de juros entre outras medidas na quarta-feira (15). Os investidores aguardam um possível anúncio de redução mais acelerada dos estímulos à economia com a compra mensal de títulos do Tesouro (Treasuries) e de hipotecas, além do aumento da taxa básica de juros, conhecida lá como Fed Funds.

Esta deve ser uma decisão que poderá mexer com mercados em todo o mundo, embora os integrantes do Fed e, principalmente, o presidente Gerome Powell, venham avisando os investidores sobre esta possibilidade há algumas semanas.

Todas as movimentações de bancos centrais nos diferentes países em torno das taxas básicas de juros visam controlar a inflação que é preocupação em todo o mundo após os efeitos nocivos da pandemia de Covid-19 às economias.

Por aqui, na terça-feira (14), o Banco Central vai divulgar a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) de 2021 que ocorreu na semana passada com a alta da taxa básica de juros de 7,75% para 9,25% ao ano, após o forte ajuste de 1,5 ponto percentual.

A taxa não chegou a ser surpresa e, sim, o comunicado do Copom com palavras indicativas de preocupação com a inflação no Brasil em 2022 e 2023 que sinalizaram um ciclo de altas da taxa básica – também conhecida como Taxa Selic – por um tempo mais prolongado.

No entanto, dois dias depois da decisão do Copom, a inflação oficial medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA – divulgado pelo IBGE apontou uma ligeira desaceleração em novembro para 0,95% depois de ter avançado de 1,25% em outubro.

Tudo isso indica que há a possibilidade do Banco Central amenizar o tom da preocupação nas palavras da ata a ser anunciada nesta terça-feira (14).

Luciene Miranda é repórter especial e colunista na Elas Que Lucrem

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