15 cidades com os imóveis mais caros do Brasil

São Paulo e Rio de Janeiro aparecem no topo da lista do índice FipeZAP, com valores que ultrapassam R$ 9.500/m2
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Imóveis
14 das 50 cidades pesquisas pelo FipeZAP tiveram alta acima do IPCA no preço médio do imóvel (Foto: @tierramallorca/ Unsplash)

A redução drástica da taxa de juros pelo Banco Central em 2020 levou muitos consumidores a aproveitarem o momento para realizar o sonho da casa própria ou até a comprar um segundo imóvel como investimento. O resultado foi um aumento de 5,29% no preço médio dos imóveis em 2021, segundo dados do Índice FipeZAP, que leva em conta os anúncios de internet. O índice é o maior desde 2014, período em que os valores apresentaram uma elevação nominal de 6,70%.

Na comparação com a inflação acumulada pelo IPCA/IBGE em 2021 (+10,01%), porém, a alta nominal se traduz em uma queda de 4,29% em termos reais. Na ótica desagregada, apenas três das 50 cidades monitoradas encerraram o ano com recuo nominal no preço médio de venda de imóveis residenciais: Santos (-2,07%), Campinas (-0,44%) e Niterói (-0,36%). 

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Entre as outras 47 cidades, apenas 14 apresentaram alta superior à inflação acumulada pelo IPCA, sendo as mais expressivas Itajaí (+23,77%), Itapema (+23,57%), Balneário Camboriú (+21,21%) e Vila Velha (+20,24%). Já no que diz respeito às 16 capitais incluídas no Índice FipeZap, todas encerraram o ano com elevação nominal no preço de venda, embora apenas cinco delas tenham apresentado variação nos preços residenciais superior à inflação: Vitória (+19,86%), Maceió (+18,50%), Florianópolis (+15,74%), Curitiba (+15,41%) e Goiânia (+13,70%). Em Porto Alegre, São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Salvador, as altas acumuladas em 2021 foram de 5,54%, 4,13%, 3,06%, 2,16% e 1,57%, respectivamente.

Com base na amostra de anúncios de imóveis residenciais para venda em dezembro de 2021, o preço médio calculado para as 50 cidades monitoradas pelo Índice FipeZap foi de R$ 7.874 o metro quadrado. Entre elas, os maiores valores médios foram apurados em São Paulo (R$ 9.708/m²), Rio de Janeiro (R$ 9.650/m²), Balneário Camboriú (R$ 9.358/m²), Itapema (R$ 8.856/m²), Brasília (R$ 8.788/m²), Florianópolis (R$ 8.582/m²) e Vitória (R$ 8.562/m²). 

Já o ranking com as cidades com menor preço médio de venda para imóveis residenciais incluiu Betim (R$ 3.091/m²), São José dos Pinhais (R$ 3.788/m²), Pelotas (R$ 3.914/m²/m²), São Vicente (R$ 4.047/m²), Ribeirão Preto (R$ 4.147/m²), São Leopoldo (R$ 4.171/m²) e Londrina (R$ 4.206/m²). Entre as capitais, os menores preços são de Campo Grande (R$ 4.569/m²), João Pessoa (R$ 4.893/m²) e Goiânia (R$ 5.114/m²).

Os aumentos de  preços podem ser explicados por dois fatores principais: a alta nos valores dos materiais utilizados na construção civil e o crescimento da demanda, algo que tem sido observado desde 2020, quando o mercado imobiliário expandiu 26,1%, conforme informações da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) e da Fipe.

Insumos como madeira, itens hidráulicos, aço e outros elementos metálicos tiveram seus valores elevados em mais de 20% durante o ano passado. Segundo o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), os materiais e equipamentos do setor aumentaram, em média, 24,37%. 

Veja, no gráfico a seguir, as 15 cidades com os imóveis mais caros do Brasil em dezembro de 2021: 

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