Ministério da Economia anuncia medidas para regularização de dívidas de micro e pequenas empresas

Pasta informou que cálculo do desconto será feito a partir da capacidade de pagamento de cada negócio
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Após veto do presidente Jair Bolsonaro ao Refis do Simples Nacional, o Ministério da Economia anunciou hoje (11) medidas para regularização de dívidas de micro e pequenas empresas, incluindo parcelamento e desconto sobre os débitos.

O chamado Programa de Regularização do Simples Nacional é voltado a pequenas empresas e microempreendedores individuais afetados pela pandemia.

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De acordo com a pasta, será possível pagar 1% do total do débito como entrada, dividido em até oito vezes. O restante da dívida será parcelado em até 137 meses com desconto de até 100% de juros, multas e encargos legais. Essa redução será limitada a 70% do montante do débito.

O cálculo do desconto será feito a partir da capacidade de pagamento de cada empresa. A parcela mínima será de R$ 100 ou de R$ 25 para microempreendedores individuais.

De acordo com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), 1,8 milhão de empresas estão inscritas na dívida ativa da União por débitos no Simples. O valor total das dívidas é de R$ 137,2 bilhões.

O plano ainda prevê uma transação tributária de contencioso de pequeno valor, débitos que ainda estão em disputa entre a empresa e o governo.

Nesse caso, o empresário poderá aderir ao edital e fazer o pagamento em condições mais vantajosas. A entrada também será de 1%, paga em três meses, com restante parcelado em até 57 meses e desconto de até 50%.

As medidas foram publicadas em edição extraordinária do Diário Oficial da União de hoje.

Na última semana, presidente Jair Bolsonaro vetou integralmente o projeto de lei aprovado pelo Congresso para criar uma espécie de Refis (programa de refinanciamento de dívidas) para micro e pequenas empresas.

Foco de divergências internas no governo, o texto chegou a receber indicação de sanção por Bolsonaro. O impacto total da medida, caso não houvesse o veto, era estimado pelo Ministério da Economia em R$ 1,2 bilhão.

Após vetar o texto, Bolsonaro passou a afirmar que o governo buscaria alternativas para atender aos pequenos empresários impactados pela crise do coronavírus.

(Com Reuters)

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