As bolsas asiáticas fecharam em alta, com exceção de Shanghai. Na Europa, os índices têm queda, na maioria. Já o pré-mercado dos Estados Unidos segue com índices futuros em direções opostas, sem sinalização de tendência para a abertura das bolsas em Nova York.
Lá, os investidores aguardam a divulgação dos dados mais esperados na semana: taxa de desemprego e payroll- criação de postos de trabalho – em janeiro nos EUA.
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Em geral, os mercados voltaram a ficar cautelosos enquanto observam a tensão na Ucrânia, com a ameaça da Rússia invadir o território do país vizinho ao passo que os EUA e a Otan – Organização do Tratado do Atlântico Norte – ameaçam ofensivas, além de sanções ao presidente Vladimir Putin e à nação russa.
Outro foco dos investidores é para os resultados das grandes empresas de tecnologia no quarto trimestre de 2021. Só ontem, a Meta Platforms, ex-Facebook, perdeu mais de US$ 237 bilhões em valor de mercado no pregão da Nasdaq, com queda nas ações acima de 26%. A perda de valor de mercado em um único dia de negócios foi considerada recorde na história do mercado acionário mundial.
Em contrapartida, a Amazon agradou investidores com alta de 9% na receita dos três últimos meses do ano passado. As vendas da gigante do varejo eletrônico subiram 9,4% para US$ 137,4 bilhões no período. As ações dispararam 14% ontem.
Por aqui, a bolsa sofreu forte pressão das baixas expressivas das bolsas norte-americanas, mas conseguiu fechar com queda de apenas 0,18% aos 111.696 pontos.
Pesou a desvalorização das ações da Petrobras (PETR4, PETR3) com as falas de candidatos à presidência sobre a política de preços da companhia. PETR4 caiu 1,38% a R$ 32,07 e PETR3 encerrou com recuo de 1,06% a R$ 35,28.
Luciene Miranda é repórter especial e colunista na Elas Que Lucrem
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