Representatividade é uma palavra que tem sido muito utilizada nos últimos anos. Conhecer a história daquelas que admiramos, identificar lutas e percalços parecidos e entender que existem muitos finais felizes é uma das maneiras mais eficientes de inspirar e impulsionar outras pessoas a seguirem caminhos parecidos.
Para comemorar o Dia do Livro, celebrado hoje (29) no Brasil, a EQL fez uma seleção de 15 biografias femininas que trazem histórias de cientistas a ativistas, passando por escritoras, atrizes, modelos, arquitetas e até uma princesa e uma ex-primeira-dama. Elas são ícones em suas áreas de atuação e têm muito a nos ensinar sobre passado e futuro. Mais do que isso: essas mulheres nos ensinam muito sobre nós mesmas.
OLHA SÓ: 5 livros escritos por mulheres para quem quer empreender
Veja, a seguir, 15 biografias sobre mulheres inspiradoras:
“Minha História” – Michelle Obama
Com mais de 10 milhões de exemplares vendidos no mundo todo, o livro é um relato íntimo e inspirador de Michelle Obama, ex-primeira-dama dos Estados Unidos e primeira afro-americana a ocupar a posição. A autobiografia conta os passos de Michelle, desde histórias pouco conhecidas até as mais públicas e desafiadoras, como criar duas filhas cercadas pelo impiedoso olhar da mídia.
“Perfis Brasileiros” – Leila Diniz
Parte da coleção lançada pela Companhia das Letras, a biografia escrita por Joaquim Ferreira dos Santos conta a história da atriz, vedete do teatro rebolado, musa de Ipanema e filha de um dos líderes do Partido Comunista. Considerada revolucionária para a época – os anos 1960 -, Leila fez história como protagonista de “Ilusões Perdidas”, primeira produção de novela da Globo, em 1965.
“Aprendizados: Minha Caminhada para uma Vida com Mais Significado” – Gisele Bündchen
A autobiografia revela as intimidades de uma mulher que praticamente cresceu nas passarelas, diante dos olhos atentos dos amantes da moda. A modelo brasileira, uma das mais bem pagas do mundo, divide no livro aprendizados obtidos ao longo de quase três décadas de carreira, que a ajudaram a levar uma vida mais consciente, sustentável e feliz.
“Lina: Uma Biografia” – Lina Bo Bardi
Escrito pelo crítico de arquitetura Francesco Perrotta-Bosch, o livro conta a história da arquiteta italiana que chegou ao Brasil logo após a Segunda Guerra Mundial e conseguiu enxergar o país de forma ímpar, traduzindo-o nas linhas de suas obras.
VEJA MAIS: 11 educadoras que mudaram os rumos da educação no Brasil
Lina está por trás da arquitetura de dois prédios icônicos de São Paulo: do Masp e do Sesc Pompeia.
“Marie Sklodowska Curie: Imagens de Outra Face” – Marie Curie
Com uma vida de conquistas, angústias e tragédias, a polonesa foi pioneira na ciência, professora da Sorbonne, em Paris, e recebeu dois prêmios Nobel: de Física, em 1903, e de Química, em 1911. Na obra, a escritora Raquel Gonçalves Maia conta a vida da cientista que transcendeu as convenções.
“Diana: Sua Verdadeira História” – Princesa Diana
Escrita por Andrew Morton com a ajuda da protagonista, a obra é a única biografia autorizada pela princesa. Trata-se de um retrato íntimo e sensível com lembranças pessoais de Diana, além de detalhes dos acontecimentos que antecederam sua morte, em 1997, após um acidente de carro em Paris.
“Anita Malfatti no Tempo e no Espaço” – Anita Malfatti
Resultado de mais de quatro décadas de pesquisa, o livro, escrito por Marta Rossetti Batista, apresenta a vida e a obra de uma das precursoras do modernismo brasileiro. É uma referência indispensável para compreender o papel de Anita Malfatti na história do Brasil e da arte moderna.
“Clarice,” – Clarice Lispector
Lançada originalmente em 2009, a biografia escrita por Benjamin Moser nos apresenta a uma figura ímpar das letras brasileiras, que viveu 57 anos cheios de contratempos que fizeram dela uma mulher muito mais complexa do que imaginamos.
“Autobiografia” – Agatha Christie
A autobiografia da rainha do crime conta as memórias da romancista mais bem-sucedida da história da literatura popular mundial em número total de livros vendidos: 4 bilhões de exemplares nos séculos 20 e 21.
LEIA MAIS: 10 filmes que nos ensinam muito sobre educação financeira
A britânica escreveu mais de uma centena de obras, e sua autobiografia revela pessoas e fatos que inspiraram alguns de seus personagens e histórias, além de apresentar uma mulher à frente do seu tempo.
“Rita Lee: Uma Autobiografia” – Rita Lee
O livro traz as memórias de uma das cantoras brasileiras mais irreverentes da música brasileira. Rita discorre, com honestidade, sua trajetória, da infância até a glória de se tornar uma gigante da cultura, passando pelos tropeços da vida. A cantora participou de todo o processo do livro: escreveu, escolheu as imagens, pensou na capa. Não à toa dizem que sua essência está nessas páginas.
“Eu Sou Malala – A História da Garota que Defendeu o Direito à Educação e Foi Baleada pelo Talibã” – Malala
O nome da biografia, escrita por Malala e Christina Lamb, já adianta muita coisa. A vida da paquistanesa Malala, ainda que recheada de dificuldades e tragédias, renova a crença de que algumas pessoas são capazes de inspirar e modificar o mundo.
“Nujeen: A Incrível Jornada de uma Garota que Fugiu da Guerra na Síria em uma Cadeira de Rodas” – Nujeen Mustafa
Coautora de “Eu sou Malala”, Christina Lamb conta, nesta obra, a angustiante e inspiradora história de Nujeen, uma garota de 17 anos que fugiu da guerra na Síria em uma cadeira de rodas. A jornada durou 16 meses, incluiu viagens de ônibus e travessias em botes, mas, mesmo com suas limitações físicas, a jovem não perdeu o otimismo na busca por um novo lar.
“Carmen: Uma Biografia” – Carmen Miranda
Lançado pela Companhia das Letras, o livro de Ruy Castro é a biografia mais extensa de um artista já publicada no Brasil. O autor acompanha, ano a ano, a vida de Maria do Carmo, do seu nascimento em Portugal à consagração na vida artística nacional e internacionalmente.
“O Diário de Anne Frank” – Anne Frank
Escrita entre 12 de junho de 1942 e 1 de agosto de 1944, durante a Segunda Guerra Mundial, a obra não é apenas um relato histórico, mas uma biografia da menina que viveu confinada em um esconderijo durante a ocupação nazista da Holanda.
“Infiel” – Ayaan Hirsi Ali
A autobiografia foi escrita por Ayaan aos 37 anos. Nascida na Somália, a ativista, escritora e política é conhecida por seus pontos de vista críticos do Islã. Em 2004, o cineasta Theo van Gogh, companheiro de Ayaan na filmagem de “Submissão”, um filme sobre a situação da mulher muçulmana, foi morto a tiros e degolado; no peito, o assassino deixou uma carta, anunciando que sua próxima vítima seria Ayaan. Foi assim que essa jovem somali ficou conhecida mundialmente.
Fique por dentro de todas as novidades da EQL
Assine a EQL News e tenha acesso à newsletter da mulher independente emocional e financeiramente