Mulheres lideram apenas 31% dos conselhos das empresas no mundo todo

Índice de Igualdade de Gênero mostrou, no entanto, esforço das companhias para aumentar a presença feminina no time de colaboradores
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Pesquisa contou com a participação de 418 empresas (Foto: Pexels)

Apesar do progresso em relação à igualdade de gênero nas empresas, ainda há muito o que avançar. Pelo menos é o que mostra o resultado do índice GEI (Gender-Equality Index) de 2022. Nesta edição, a pesquisa contou com a participação de 418 empresas espalhadas por 45 países, incluindo 13 companhias brasileiras: Afya, Bradesco, BB Seguridade, Braskem, Comgás, Cosan, Eletrobras, Itaú Unibanco, Odontoprev, GPA, Sul América, TIM e Telefônica Brasil.

Todo ano, os dados solicitados pelo portal de negócios Bloomberg avaliam cinco pilares principais nas empresas: liderança feminina e pipeline de talentos, igualdade salarial e paridade de remuneração entre gêneros, cultura inclusiva, políticas contra assédio sexual e marca pró-mulher.

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Na edição referente a este ano, o interesse das companhias em participar do índice aumentou 20%, o que, segundo a organizadora, é um sinal positivo de comprometimento com a causa de gênero. 

Entre os principais resultados obtidos pelo GEI estão números relacionados à presença feminina em posições de comando. Segundo o levantamento, as mulheres representam apenas 31% das lideranças de conselhos de empresas, contra 69% de homens. Apesar disso, 72% das companhias possuem um executivo responsável pela diversidade e inclusão na equipe de colaboradores.

Somado a isso, outro indicativo sugere que a representatividade de mulheres em grandes empresas tende a aumentar. Isso porque as companhias estão focadas em contratar mais funcionárias do gênero feminino, já que ao menos 83% das marcas afirmam ter estratégias específicas para recrutar esse grupo. E uma vez na ativa, essas colaboradoras poderão contar com salas de lactação em 75% dos negócios e subsídios para creches em 59% deles. 

Por fim, a capacitação das profissionais em áreas culturalmente tidas como masculinas também está chamando mais atenção das companhias. Pelo menos 63% das empresas listadas no índice patrocinam programas de educação financeira voltada para mulheres, enquanto 65% financiam programas dedicados à educação de mulheres em STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática, em português). 

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