Dia da Mulher é o ano inteiro? Elas dizem o que pensam sobre a data

O Dia Internacional da Mulher é muito mais do que uma simples data comemorativa. Ele representa um momento de reflexão profunda sobre a trajetória das mulheres na sociedade, reconhecendo suas lutas, conquistas e desafios enfrentados ao longo do tempo.
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O Dia Internacional da Mulher é muito mais do que uma simples data comemorativa. 

Ele representa um momento de reflexão profunda sobre a trajetória das mulheres na sociedade, reconhecendo suas lutas, conquistas e desafios enfrentados ao longo do tempo.

No entanto, é possível perceber que desde 1975 – ano em que a Organização das Nações Unidas (ONU) oficializou o dia 08 de março com esta finalidade – a data vem se transformando em um espaço de escuta e aprendizado. 

E dentro de um contexto mais atual, a interseccionalidade se estabelece para reconhecer que as mulheres não são um grupo homogêneo, e sim, diversas em suas identidades, experiências e desafios. 

Ampliar essa discussão é fundamental para lançar luz às diferentes formas de discriminação e opressão que as mulheres ainda enfrentam. 

E a partir desse entendimento, a data se renova para dissolver a perpetuação de estereótipos e garantir que todas sejam representadas, ouvidas e valorizadas.

Dia da Mulher é todo dia? Sim! mas, por que é bom ter uma data para reforçar a luta das mulheres?

 A EQL perguntou e elas responderam! 

Saiba o que as mais diversas vozes têm a dizer sobre a data. 


“Quem não se movimenta, não sente as algemas que o prendem” – Rosa Luxemburgo, filósofa polonesa, socialista e ativista anti-guerra, falecida em 1919, é a autora desta frase que representa exatamente o dia de hoje, dia de nos levantarmos e nos movimentarmos, não só pela luta por respeito e equidade de gênero, mas para levarmos conhecimento a outras mulheres que sofrem violências de todos os tipos, todos os dias, no trabalho, na vida pessoal, nos serviços de saúde… 

Mulheres que não sabem que estão algemadas, que ainda se sentem culpadas, oprimidas, reprimidas, adoecidas e não conseguem sair do lugar sozinhas. Que os nossos movimentos reverberem força, amor e acolhimento para as nossas iguais, para que elas comecem a mergulhar para dentro de si mesmas, procurem ajuda, se libertem e, enfim, se juntem a nós em movimentos ainda maiores e mais representativos.


Grazi Santoro, terapeuta em Dependência Química, presidente da Associação Alcoolismo Feminino, sóbria há múltiplos anos


As datas históricas deixam um rastro no tempo, permitindo reconhecer as conquistas de quem veio antes e destacar os desafios que ainda enfrentamos. É uma oportunidade anual de dar novos sentidos e criar memórias para quem virá depois. 

Nos tempos atuais, o dia 8 de março serve para ampliar a conscientização sobre a luta de equidade de gênero, mas vai além disso. A equidade não pode ser alcançada sem considerar todas as identidades femininas e suas interseções como raça, classe social, sexualidade, deficiência e outros aspectos diversos.

Reconhecer as conquistas históricas e apontar nossos obstáculos específicos, nos aproxima da construção de uma sociedade mais justa e inclusiva para todas as pessoas. 

É importante que neste dia os grupos sub-representados assumam o protagonismo, pois são os que mais necessitam de visibilidade.

Precisamos abordar as complexidades interseccionais para garantir os direitos e progressos significativos.


Caroline Costa – Psicóloga e Consultora de Diversidade e Inclusão


Sim, eu acredito que o Dia da Mulher é o ano inteiro. Todos os dias a gente está lutando para sermos reconhecidas, seja no trabalho, seja dentro de casa, seja numa roda de amigos.

Nós estamos lutando pelas pessoas que lutaram por nós para que um dia existisse o Dia da Mulher. A gente está lutando o tempo inteiro por equidade. Eu acho que essa é uma palavra que define muito a luta das mulheres: a equidade. 

E, além disso, eu acho que a gente não pode dizer do Dia das mulheres, sem dizer da interseccionalidade do ser mulher, da mulheridade, das mulheres com deficiência que é o meu caso, que muita das vezes, o feminismo esquece da gente, das mulheres trans, das mulheres pretas, das mulheres indígenas, de todas as mulheres.

Eu acho que é uma luta constante para que a gente possa, de fato, ter os nossos direitos assegurados, para que a gente possa ter a nossa segurança. A gente luta todos os dias para poder sair na rua sem medo de ser violentada, sem medo de acontecer alguma coisa com a gente. Então, eu entendo que o Dia das Mulheres é sim todos os dias. 

O dia 8 de março, é marcado para ser lembrado que nós mulheres somos seres humanos, que nós mulheres temos os mesmos direitos que os homens e que a gente precisa, sim, lutar muito para chegar a esse ponto da equidade que eu falei, seja no trabalho, seja dentro de casa, seja nas universidades, seja no social, no lazer, para que a gente diminua o patriarcado e que a gente possa construir uma sociedade melhor, uma sociedade mais justa para todas as mulheres. 



Anamaria Da Costa – Especialista em Inclusão de Pessoa com Deficiência (PCD)


Corporativamente, o que a gente tem visto ultimamente quando se fala de diversidade e inclusão nas empresas é uma dicotomia. Por um lado, tem lugares onde as pessoas ainda não sabem que é necessário falar sobre o Dia da Mulher, ainda dão parabéns e oferecem flores. Por outro lado, você tem empresas que estão mais informadas sobre essa pauta. 

O que a gente tem falado, é que é, sim, necessário falar sobre o Dia da Mulher, porque é um dia para celebrar até onde a gente chegou e lutar pelo que a gente ainda não conquistou. 

Tem muitas empresas que estão querendo alcançar a meta de 30% de mulheres na liderança até 2025, mas isso ainda não conseguiram. 

Além disso, a desigualdade de gênero no Brasil e no mundo do trabalho acaba abarcando muitas questões diferentes. 

Tem, por exemplo, a questão da economia do cuidado, que levanta o fato de que as mulheres não avançam em suas carreiras por terem a dupla ou tripla jornada, e as questões sobre interseccionalidade. 

Quando a gente fala sobre o Dia das Mulheres, não estamos falando somente da mulher branca, mas também das mulheres negras, das mulheres indígenas, com deficiência, das mulheres lésbicas, bissexuais, transgênero, das mulheres mais velhas…

Dia da Mulher é, sim, todo dia. A gente não deveria falar sobre questões de diversidade apenas nas datas comemorativas, mas esse dia não pode passar em branco, porque a gente ainda tem muitas lutas para destrinchar, ainda tem muita coisa para fazer. 

Heloisa Paula, sócia da Mezcla Diversidade, empresa de consultoria para temas de diversidades em ambientes corporativos


Neste dia Internacional das Mulheres, devo confessar que já neguei ser mulher, que achava ser feminista bobeira, que achava que o preconceito não existia por nunca “ter sofrido” com ele.

Até que decidi olhar mais adiante (ou seria mais atrás?). Olhar e reconhecer as mulheres que são guerreiras, que lutam todos os dias, sua força, sua sabedoria, sua doçura mesmo quando sofrem violências. Olhar para as mulheres que ainda não podem ser elas mesmas. 

Quando meu olhar mudou, tudo mudou. Hoje me orgulho de ser mulher, da força que temos, do amor que somos capazes de dar, da nossa força de transformação. Hoje comemoro, sim, o dia das mulheres e isso não me impede de lutar ao lado dessas e de tantas outras por um mundo igual, justo e bom para todos.


Fernanda Mello, mulher, mãe do Miguel e Diretora de Programas Sociais na Global Communities Brasil e Argentina.


Todos os dias deveriam ser uma celebração das mulheres, pois são verdadeiras guerreiras em suas jornadas. Embora seja impossível, ao menos temos um dia dedicado a homenageá-las.

É crucial destacar a coragem e a determinação das mulheres em conquistar seus direitos, uma batalha travada contra séculos de opressão e discriminação. Antes, eram tratadas como meros objetos, sem voz nem direitos.

Neste dia, é uma oportunidade para lembrar as lutas e sacrifícios das mulheres destemidas que pavimentaram o caminho para os direitos que desfrutamos hoje.

Infelizmente, muitas ainda enfrentam violência e injustiça, como se fossem desprovidas de direitos. Por isso, é essencial relembrar o passado e reafirmar o compromisso de continuar lutando. A batalha ainda não está vencida em todos os lugares e em todos os setores.

Muitas mulheres trabalham incansavelmente e ainda enfrentam disparidades salariais; muitas são as verdadeiras mantenedoras do lar, enquanto seus parceiros gastam irresponsavelmente o dinheiro que elas ganham com tanto esforço.

É inadmissível que ainda hoje mulheres sejam vítimas de violência simplesmente por sua forma de se vestir, como se isso desse a outros o direito de desrespeitá-las como indivíduos, ignorando seus pensamentos e sentimentos. É hora de reconhecer e valorizar a força e a resiliência das mulheres em todas as esferas da sociedade.


Solange Roccon – Terapeuta Integrativa 


Acredito que é muito importante ter uma data de comemoração como o 8 de março para sempre lembrarmos do motivo pelo qual essa data foi criada.

Dessa forma, geramos reflexões que permitem que no futuro não tenhamos mais essa desigualdade de gênero, com mulheres ganhando salários menores que os homens, além das agressões, desrespeitos e feminicídios causados, muitas vezes, por homens da própria família.

Nesse dia, comemoramos as conquistas das mulheres até aqui, mas também refletimos o quanto ainda temos que avançar para termos igualdade de direitos. 

Vera Della Torre – Psicóloga clínica e orientadora de carreira 


“O Dia da Mulher é mais um lembrete de reconhecimento à resiliência e celebração de conquistas. A data, que tem a missão de trazer a importância do ser feminino ao centro, honra mulheres corajosas que lutam por seus direitos e conquistam vitórias diárias que beneficiam toda a sociedade. 

É um dia para refletir sobre o progresso alcançado e renovar o compromisso de continuar avançando. Nos lembra que a luta por justiça e reconhecimento é contínua, e é uma fonte de inspiração para que as novas gerações continuem buscando pela igualdade de gênero. 

Reconhecemos que a geração de oportunidades é uma fonte poderosa de mudança para mulheres em situação de vulnerabilidade, principalmente as jovens mulheres que já nascem com grandes desafios. Como educadora e diretora do Instituto Ser+, destaco a importância de prosseguir com a luta pelos direitos das mulheres e de promover oportunidades para juventude visando a equidade e inclusão em nossa sociedade.


Wandreza Bayona, Diretora Executiva do Ser+


“A data vem para reforçar a importância histórica e cultural das mulheres, de maneira a celebrar cada vez mais nossas conquistas. Nós, mulheres, temos enfrentado discriminação e desigualdade em várias áreas da sociedade e o Dia da Mulher vem para enfatizar o progresso alcançado na luta pelos nossos direitos e reforçar novas questões. 

Ao reconhecerem nossos esforços e dedicação, reafirmamos que nosso lugar é onde desejamos estar, sendo possível irmos cada vez mais longe em diversos campos, promovendo principalmente a igualdade de gênero. 

Como Mestre em Ciências Farmacêuticas, área que por muito tempo ofuscava as mulheres, hoje tenho o orgulho de compartilhar essa profissão com inúmeras colegas talentosas e inspiradoras, demonstrando nossa força e capacidade em alcançar nossos objetivos.”


Karina Soeiro, Mestre em ciências farmacêuticas pela USP e consultora em desenvolvimento de dermocosméticos


“Esta é uma data que nos convida a refletir sobre como a sociedade nos trata em diferentes contextos, desde o ambiente doméstico até os espaços educacionais e o mercado de trabalho. 

Como psicóloga especialista em adolescência, vejo a data como oportunidade de inspirar as novas gerações a se tornarem agentes de transformação na busca por uma cultura de respeito e inclusão. É fundamental lembrar e incentivar essa geração mais jovem de que todos os dias representam oportunidades para valorizar e respeitar as mulheres, contribuindo, dessa forma, para a edificação de uma sociedade mais justa e igualitária”, 


Ariadny Abbud, psicóloga e fundadora do INPI


Existe uma importância e uma relevância profunda em definir datas comemorativas. No caso do Dia Internacional das Mulheres, além da comemoração, temos o MARCO. O marco é relevante para uma sociedade que tem memória. Um marco eterniza uma conquista na História. Torna-se obrigatório e essencial todo o mundo parar para contemplar essa conquista em específico, e isso é poderoso demais. 

Os marcos nos unem enquanto sociedade, nos conectam com o que de fato torna uma sociedade uníssona, mesmo com tantas diferenças em diversos âmbitos. Quando todos os dias são da mulher, nenhum é. Quando temos um dia definido, temos O dia, O evento, O monumento. 

Para mim, isso é parte essencial da construção de uma estrutura de sociedade que valoriza a vida e a constante evolução daqueles que a habitam. 


Carol Sodré – Historiadora e especialista em diversidade, inclusão e sustentabilidade


Ter uma data como o Dia Internacional da Mulher é mais que um lembrete da nossa luta por igualdade e reconhecimento. É quando ganhamos visibilidade para dizer que esta é uma jornada contínua, e que, embora as mulheres venham sendo cada vez mais valorizadas ao longo dos anos, ter uma data específica reforça a necessidade de continuar na busca por equidade.

Celebrar esta data é ainda destacar a força feminina. Estamos não apenas comemorando o progresso alcançado, mas também queremos servir de inspiração para outras mulheres a seguirem seus sonhos empreendedores e pessoais, e a conquistarem seu lugar no mercado.

O dia 8 de março nos coloca em evidência, como mulheres, mas é preciso perceber a oportunidade de trazer luz ao que a sociedade ainda precisa lutar para atingir. Temos que preservar o futuro das meninas de hoje. Temos que garantir que deixaremos um lugar melhor para as próximas gerações, para que elas possam mostrar toda a sua exuberância em força, graça, conhecimento e garra.


Corina Godoy e Gisele Violin Fundadoras Pink Cheeks


Durante mais de 19 séculos, a coletividade considerou a mulher como um ser biologicamente inferior ao homem, o que servia como justificativa para limitações em seus direitos e em sua subjetividade. 

Foram séculos em que a sociedade se estruturou tomando essa concepção como base e, embora no Brasil, a partir da década de 60, nossos direitos tenham começado a se equiparar, trata-se de um período muito pequeno para que toda a sociedade tenha absorvido nossa paridade, persistindo ainda crenças arraigadas na psique das próprias mulheres, que muitas vezes não se permitem ou não sentem que seja possível sequer sonhar em conquistar realidades que antes eram reservadas aos homens, como por exemplo, o sucesso profissional e financeiro. 

Por esta razão, uma data não só de reflexão do momento em que nos encontramos e dos avanços que conquistamos, mas um momento para que sejam reforçadas todas as possibilidades infinitas que nos reservam.


Juliana Caldeira e Teixeira, diretora financeira da Associação Alcoolismo Feminino, educadora financeira e advogada


A luta das mulheres é contínua e não se limita a apenas um dia no calendário. No entanto, quando estabelecemos marcos como o 8 de Março, estamos mobilizando as urgências e possibilidades de contar e recontar histórias, a partir da perspectiva daquelas que não aceitam mais ser oprimidas e se organizam coletivamente para construir possibilidades de bem viver, numa sociedade que seja menos violenta e se organize a partir de outros paradigmas que não sejam patriarcais, racistas, cisheteronormativos, ou quaisquer outros que impossibilitem que sejamos plenas e felizes. 

Além disso, é importante entendermos que somos diversas. Enquanto mulher negra que sou, percebo que diante dessas agendas de luta temos a chance de interrogar os marcos já consolidados hegemonicamente, porque a luta das mulheres negras é tão antiga quanto a história desse país. 

Por isso, ampliar as narrativas é uma maneira de não estarmos desvinculadas de nenhuma agenda importante para as mulheres. Audre Lorde nos ensina que o apagamento é também um mecanismo de dominação, assim como o lugar de subalternidade. 

Nós, mulheres negras, reafirmamos a importância de se ouvir outras vozes além das consideradas “universais”, ou seja, brancas.


Natana Magalhães – Historiadora, escritora, graduanda em Psicologia (UERJ) – Diretora de Diversidade e Equidade Racial – Associação Alcoolismo Feminino


O Dia da Mulher é importante para resgatar lutas passadas e enfatizar no momento presente o que ainda precisa evoluir na sociedade quanto à igualdade de direitos e valorização do papel da mulher em diversos setores.


Adriana Nascimento, UX Writer de uma empresa do setor imobiliário


Fundamental ter uma data, assim não deixamos cair no esquecimento as sucessões de eventos que resultaram em nossos direitos.

Acima de tudo, fazer a reflexão: “como eu estou contribuindo para que outras mulheres possam alçar voos ainda mais altos.”

Eu, como profissional da moda, me empenho para quebrar a fronteira da desigualdade e fazer da moda um universo mais democrático.


Tati Varjão – consultora de imagem e estilo


Celebrar o Dia das Mulheres não apenas homenageia as mulheres extraordinárias que moldaram o mundo, mas também serve como um lembrete do trabalho contínuo necessário para alcançar a igualdade de gênero em todas as esferas da sociedade. É um momento para reconhecer as disparidades ainda existentes, amplificar as vozes das mulheres marginalizadas e criar um ambiente onde todas as mulheres possam prosperar livremente, sem medo de discriminação ou violência.


Patricia Lima – CEO e fundadora Simple Organic 


A existência de uma data dedicada à luta das mulheres é fundamental para fortalecer o movimento pela igualdade de gênero. Essa data nos lembra da importância de reconhecer e valorizar as contribuições das mulheres em todos os setores da sociedade, além de destacar as desigualdades e desafios que ainda enfrentamos.  

A Pantys nasceu com a finalidade de quebrar paradigmas e desenvolver produtos confortáveis, práticos e sustentáveis para mulheres, com uma estrutura focada em empregar, cuidar e apoiá-las todos os dias, o que sempre será a nossa prioridade.


Emily Eweel, CEO e co-fundadora da Pantys


“As mulheres merecem um dia dedicado à sua comemoração, pela fundamental contribuição na história do nosso país, principalmente na construção de organizações que fazem a diferença na economia e representação do Brasil. A Tok&Stok carrega a missão de trazer uma diversidade de produtos de bom design (Tok) e estoque (Stok) a pronta-retirada em suas lojas. Para isso, ter mulheres em todas as etapas do desenvolvimento desse processo é uma das chaves do sucesso.”


Ghislaine Dubrule CEO – Tokstok 


O Dia Internacional da Mulher vai além da simples celebração das realizações individuais. É um lembrete poderoso do trabalho contínuo que ainda precisa ser feito para alcançar a igualdade de gênero em todas as esferas da sociedade. É uma chamada à ação para todos nós, independentemente de gênero, para nos comprometermos com a criação de um mundo mais justo, inclusivo e igualitário.


Juliana Ferraz – Sócia, diretora de negócios e RP da Holding Clube


Celebrar o Dia Internacional da Mulher é reconhecer a importância vital das mulheres em nossas vidas – como mães, filhas, irmãs, amigas, colegas e líderes. É uma oportunidade para expressar gratidão e apreço pelas contribuições únicas que elas trazem para o mundo, muitas vezes enfrentando obstáculos e desafios que merecem nossa admiração e apoio.


Priscila Pellegrini – Sócia e diretora de operações da Holding Clube


Para sempre nos lembrar de tudo que conquistamos por meio de uma luta plural, conjunta e totalmente direcionada para para a trajetória, sonhos e realidade de tantas mulheres. Além de todos os passos que já avançamos, a data simboliza que essa busca por igualdade ainda não acabou, pois merecemos alcançar os espaços que sempre desejamos ocupar.


Gabriela Morais – fundadora Gaab Wellness 


Celebrar o dia da mulher vai além de uma data comemorativa. É celebrar cada conquista, inovação, objetivos e cada figura essencial para construção da nossa trajetória. 

Saber sobre a nossa história nos dá força, legitimidade e o poder de sermos protagonistas da nossa narrativa. Quantas coisas que temos atualmente, não foram feitas por mulheres? Como o GPS, o cinema 3D entre tantas outras coisas. Pensar nisso, nos ajuda a celebrar a nossa contribuição no mundo.

Por isso, acho super importante celebrarmos as mulheres que são referências no nosso dia a dia, como as nossas mães, avós, tias, as que são parte essencial no nosso trabalho, que vemos na mídia e principalmente nós mesmas.


Luana Génot – CEO e Fundadora ID_BR


Todo dia é dia das mulheres! Mas é importante ter um específico para comemorar e refletir sobre o caminhos que estamos trilhando e o quanto que falta para conseguirmos igualdade no trabalho e também na sociedade no geral. Também vejo a data como um dia para celebrar, lembrar as belezas de ser mulher e poder me inspirar com outras mulheres. Para mim, o meu cargo me faz acreditar que estamos abrindo portas para um mundo ainda mais feminino, com cargos de lideranças mais inclusivos e diversos.


Samira Bolson – Head comercial Brasil, Dengo 


O Dia da Mulher vai muito além da celebração e eu acredito que deve ser celebrado o ano inteiro, todo dia podemos conquistar, desbravar e vamos. É um momento importante para fortalecer laços, reconhecer nossas conquistas e nos conectarmos com outras mulheres. Eu sempre digo que quando uma mulher sobe, ela puxa a outra. É um dever.

Reconheço a importância de unirmos forças para promover o progresso e a igualdade. Se temos um dia pra chamar de nosso, esse sentimento se torna mais latente e intenso, pois é um momento para refletirmos sobre todas as nossas realizações ao longo da história e os desafios que ainda enfrentamos.

Ao longo da minha jornada como mãe e empreendedora, tenho presenciado a força que surge quando as mulheres se apoiam mutuamente, e isso também reflete em benefícios para toda a sociedade. Por isso, acredito que se falarmos sobre isso, abertamente, podemos abrir portas e criar oportunidades, construindo uma poderosa rede de solidariedade e crescimento. Precisamos sim comemorar, e assim inspirar as futuras gerações, mostrando para elas que têm o poder de alcançar seus sonhos e construir um futuro mais igualitário.

Sim é possível.


Anny Meisler, sócia e embaixadora da marca Reversa 


Nesse dia das mulheres venho propor uma reflexão para desconstruirmos os papéis que impomos ao feminino e nos convidar a olhar a mulher como Ser Humano.

Meu convite é trazer o olhar  cada vez mais para a mulher real, que não é padronizada, não precisa ser perfeita no trabalho, em casa, em suas relações, deixando de sustentar uma perfeição que não existe. Aceitando, sem frustração, que não precisamos  dar conta de tudo. 

Entendendo que o problema não está em nós e sim, na forma como somos vistas na sociedade. Tudo bem deixar a capa de Mulher Maravilha no armário e sair só com a  nossa versão humana.


Kamila Lattanzi head da Reversa


O dia da mulher serve como um momento para relembrar o espaço conquistado pelas mulheres na sociedade, além de reforçar de que o caminho a ser percorrido ainda é longo. Respeitar a individualidade, a história e as escolhas de cada mulher é uma forma de, não só revelar a evolução da posição da mulher na sociedade, mas também celebrar o que torna cada uma única e individual.

Cada mulher tem o direito de explorar sua feminilidade, sua força e sua autenticidade, celebrando cada aspecto que a torna especial. O papel das marcas hoje é justamente de apoiar e incentivar que as mulheres, com suas respectivas escolhas, se encaixem dentro do meio que estão, sejam elas quais forem. Aqui na Braé essa é a nossa missão, transformar a vida das mulheres, de dentro pra fora e potencializar a beleza delas, de acordo com a individualidade de cada uma.


Ana Carolina – Diretora de mkt – Braé 


A importância do Dia das Mulheres vai além de uma simples comemoração; é um momento para amplificar as vozes das mulheres, destacar suas realizações e reforçar o compromisso coletivo com a justiça de gênero e a inclusão. É uma oportunidade para lembrar que a luta pela igualdade de gênero não é apenas responsabilidade das mulheres, mas sim de toda a sociedade, e que juntos podemos criar um mundo onde todas as pessoas tenham as mesmas oportunidades e direitos.


Regina Schneidewind – CEO Gallerist 


O Dia das Mulheres é uma data crucial para refletirmos sobre as conquistas alcançadas ao longo dos anos na luta pelos direitos das mulheres e também para reconhecermos as batalhas que ainda precisam ser travadas. É uma oportunidade para celebrar as mulheres extraordinárias que desafiaram normas, quebraram barreiras e inspiraram gerações, enquanto reafirmamos nosso compromisso com a igualdade de gênero e a justiça para todas.


Juliana Schunck – CEO Massfix 


Nossos dias são sempre corridos, estamos sempre focados em múltiplos objetivos. Ter um dia dedicado à figura e às conquistas das mulheres permite-nos fazer um balanço de onde chegamos e pensar no que queremos alcançar no futuro.


Susanna Marchionni – co-fundadora e CEO Brasil Planet Smart City 


As mulheres merecem ser celebradas e reconhecidas todos os dias, porém, ter uma data específica que seja nossa é importante para destacar a busca pela igualdade de gênero, celebrar conquistas e conscientizar sobre os desafios que ainda enfrentamos nos dias de hoje.


Sandra Chayo – sócia-diretora do grupo HOPE

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