Elas Que Trabalham: Saiba quem é Francine Mendes, a economista por trás do projeto EQL

Como nos investimentos financeiros, as ações tomadas na vida da CEO são pensadas com propósito e impacto no longo prazo
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Francine Mendes é sócia da Genial Investimentos e CEO da plataforma de conteúdo, educação e marketplace Elas Que Lucrem-Mendes_01mai2021_Divulgação

“Não me envolvo em nada na minha vida que eu não acredite e não me traga aprendizado. Eu trabalho com propósito”. A afirmação define bem a mãe, empresária e economista, Francine Mendes. Hoje, sua missão de vida é disseminar a educação financeira entre as mulheres para que elas sejam emocional e financeiramente independentes.

Ela entende a responsabilidade desse seu propósito. Deve transformar a vida das mulheres, empoderando-as de fato, contribuindo para elas se tornarem protagonistas de suas vidas tanto financeiramente quanto emocionalmente. Para chegar até aqui, Francine, natural de Criciúma, cidade situada no Sul de Santa Catarina, graduou-se economista na Universidade Federal de seu estado natal e tornou-se mestre em Psicanálise do Consumo pela Universidade Kennedy –instituição referência no estudo da Psicanálise na América Latina.

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O início de sua carreira como economista foi norteada por uma percepção de habilidades e oportunidades. “Sempre gostei mais da área de exatas do que de humanas e não entendia por que as mulheres não exploravam o mercado financeiro. Foi aí que percebi o espaço existente para fazer a diferença”, comenta Francine. 

Persistente e dedicada, Francine, que além de sócia da Genial Investimentos também é CEO da plataforma de conteúdo, educação e marketplace Elas Que Lucrem (EQL), carrega consigo características que vão de encontro às conquistas e comprometimento com si mesma, acima de tudo. “Gosto de me encontrar com o meu interior e perceber que tenho clareza sobre os meus objetivos e onde quero chegar –isso eu sei exatamente”. A empresária completa: “Tenho prioridades e valores muito definidos: família, responsabilidade enquanto mãe, mulher e profissional; tenho sempre como norte a independência, a honestidade, a lealdade e, principalmente, a gratidão”.

A empresária pontua que tais prioridades e os princípios que carrega consigo são grandes aliados, inclusive, na hora de tomar decisões. “Quando surge um investimento interessante à primeira vista ou até uma oportunidade, eu analiso se eles estão alinhados com os meus valores, para saber se agrega ou faz sentido para mim e para o meu projeto de vida”.

De estilo de vida simples, que busca prazer nas coisas rotineiras, Francine é o tipo de pessoa que gosta de momentos em família e de trabalhar o bem-estar por meio de coisas que tragam benefícios para além do curto prazo. Neste campo da vida, a empresária diz que prioriza uma boa alimentação e inclui em sua rotina atividades físicas, tudo sempre com propósito. “Manter hábitos saudáveis traz muita resistência e proporciona mais proatividade para o dia a dia.

Quando não está lendo para analisar investimentos, cenários ou produzir conteúdo para seu público, ela está lendo ainda assim. “Meu hobby é ler, isso é o que eu mais gosto de fazer. Ainda mais se estiver acompanhada de um bom vinho”. Comenta a economista que brinca: “A leitura nos proporciona coisas incríveis. Por exemplo, eu não tenho um parceiro, mas não me sinto sozinha, estou sempre com meus livros e autores favoritos!”

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No que tange os relacionamentos, ela diz que encara todos, pessoais ou profissionais, da mesma forma que leva as decisões em outros campos da vida: de forma simples e objetiva. “Relacionamento é para aprender. A partir do momento que não aprendo, não faz mais sentido e se não faz sentido, escolho outro caminho.” 

A empresária leva a sério o compromisso de fazer a diferença. Além de trabalhar para educar mulheres financeiramente para que tenham as rédeas de suas vidas, Francine investiu em uma iniciativa para reformar escolas de contraturno. “Tive um projeto chamado Mão à Obra, onde a proposta era revitalizar espaços educacionais. Eu sou muito ligada às causas sociais, nunca trato doação como doação, mas como investimento. Acredito muito na educação, principalmente de base”. Diz a economista que conclui: “Ainda mais como mãe de duas crianças. Tenho para mim que não crio filhos para o mundo, mas para transformar o mundo. Comigo, aqui em casa, a gente trabalha com ‘faça o que eu digo e faça o que eu faço’”.

Por fim, Francine se dedica para que suas ações possam fomentar equidade social, tanto no campo pessoal –enquanto mãe, mulher e ser humano– quanto no campo profissional. “Apesar de atuar para fazer a diferença e para que o outro também possa fazer a diferença em sua própria vida ou além, no final das contas, também recebo o benefício disso tudo. Não digo isso pelo retorno financeiro, mas pelo aprendizado e evolução que isso me proporciona”. Diz a empresária que conclui seu raciocínio: “Eu nunca trabalho pelo dinheiro porque assim eu me submeteria a coisas que não quero”.

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