Na Ásia, as bolsas fecharam com queda, mas as bolsas europeias seguem com alta em uma quinta-feira (28) de agenda carregada de indicadores e balanços de empresas em todo o mundo.
Nos Estados Unidos, os índices futuros seguem em alta antes da abertura do mercado à vista. A grande expectativa lá é com a divulgação do PIB, o Produto Interno Bruto, daquele país no terceiro trimestre do ano.
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Por aqui, a inflação medida pelo IGP-M, também conhecida como a “inflação do aluguel” porque corrige a maior parte deste tipo de contrato no Brasil, registrou alta de 0,64% em outubro, acumulando avanço de 21,73% nos últimos 12 meses.
O mercado repercute a decisão do Copom, o Comitê de Política Monetária do Banco Central, que elevou a taxa básica de juros, a Taxa Selic, em 1,5 ponto percentual para 7,75% ao ano e, junto com a decisão, divulgou um comunicado que vai reverberar hoje ao longo do dia. Neste comunicado, a sinalização de outra alta de 1,5 ponto percentual na reunião de dezembro com uma sequência de elevações da taxa, pelo menos, no primeiro trimestre de 2022.
Esta elevação da taxa básica de juros é conhecida como “aperto monetário” e tem o objetivo de tentar controlar a inflação. No comunicado de ontem, o Copom também mencionou “recentes questionamentos em relação ao arcabouço fiscal elevaram o risco de desancoragem das expectativas de inflação, aumentando a assimetria altista”. Em outras palavras, o BC está levando em conta os planos do governo em furar o teto de gastos por meio da PEC dos Precatórios que teve votação adiada ontem para a semana que vem, após o feriado.
Diante de vários motivos para estresse, a expectativa para os negócios de hoje é de volatilidade tanto para a bolsa de valores, quanto para o mercado de câmbio.
Para o final do dia, após o encerramento dos negócios na bolsa, os investidores aguardam também os balanços de Petrobras e Vale no terceiro trimestre do ano.
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