Ao longo da vida, o ser humano se depara com inúmeras situações inesperadas. Uma doença, uma separação, situações violentas como um assalto ou uma agressão física, morte e entes queridos. Em um país em que as mulheres são mais vítimas de violência dentro do que fora de casa, em que elas deixam de trabalhar para cuidar dos filhos e às vezes se veem abandonadas à própria sorte após uma separação, de mães solos, pensar e se preparar para essas situações pode ser fundamental para um futuro tranquilo.
Larissa* abandonou o emprego em um consultório odontológico para cuidar exclusivamente da filha. O marido a convenceu que era o melhor a se fazer naquele momento, e que ele proveria as necessidades da família. Porém, em pouco tempo, a realidade mudou. “Eu não podia sequer fazer as unhas em um salão, coisa que eu tinha feito a vida toda com meu dinheiro, porque, segundo ele, era supérfluo”, diz.
Mesmo assim, ficou casada por mais 10 anos, quando ele decidiu sair de casa. “Um dia ele simplesmente chegou e disse que não queria mais. Estava há anos sem trabalhar fora, com uma criança de 10 anos, fora da cidade dos meus pais, sem nenhuma rede de apoio. Tive que recomeçar do zero, com uma pensão pequena para pagar todas as nossas despesas como aluguel, escola, alimentação, roupas. Me vi sem nada”. Ele voltou à vida de solteiro, comprou um carro melhor, mudou para um apartamento maior. Ela, teve que morar em uma casa de fundos e tem a esperança de conseguir se recolocar e prover uma vida melhor para ela e a filha.
A realidade de Larissa, que preferiu não se identificar por medo do pai da criança, é cada vez mais comum.
Dependência financeira das mulheres pode ser o início de um ciclo
Outra história que tem se intensificado, é a de agressões contra as mulheres dentro de casa. Eliana* sofreu agressões físicas e psicológicas por ano, e só suportou por não ter nenhum “plano B”. Sou completamente dependente financeiramente do meu marido, não tenho um trabalho e não consigo trabalhar porque ele não me deixa. Como não posso me bancar, acabo aceitando”, conta.
De acordo com o Mapa da Violência de Gênero, a maior parte das mulheres, 30%, foi morta em casa e mais de 18 milhões de mulheres sofreram alguma forma de violência em 2022, mostra pesquisa do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
São situações que acabam desestabilizando a vida das mulheres, e impedindo-as de ter uma vida digna. Afinal, tem como mulheres pensarem proativamente em sua proteção?
Ferramentas que ajudam na proteção
Existem algumas ferramentas que podem proteger uma mulher, como um seguro de vidas voltado apenas para elas. Ao contrário do que muitos pensam, alguns seguros de vida não são para serem usados apenas em casos de morte. Há assistências para casos de violência, assistências jurídicas em casos de separação, orientação psicológica, assistência de telemedicina, seguro funeral com cobertura para pais e sogros.
Estar protegido por um seguro de vida pode ser o diferencial para que a mulher consiga se reestruturar com mais facilidade, que possa sair de situações de agressão, que obtenha suporte para momentos delicados da vida.
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