No último domingo (6), Jade Picon estreou no paredão da edição 2022 do “Big Brother Brasil” e, em sua justificativa para a permanência no reality, afirmou que doaria o prêmio de R$ 1,5 milhão para cinco instituições de caridade brasileiras.
O discurso, embora considerado apelativo por alguns confinados e suas torcidas, joga luz sobre uma série de iniciativas direcionadas a mulheres que precisam de assistência em vários âmbitos e que fariam bom uso do recurso.
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Veja, a seguir, cinco instituições que lutam para ajudar mulheres em situação de vulnerabilidade, impulsionar suas carreiras e promover a autonomia feminina:
Justiça de Saia
Com o objetivo de acolher meninas e mulheres que sofrem violência doméstica, o projeto Justiça de Saia foi criado em 2014 pela promotora de justiça de São Paulo do Grupo de Atuação Especial de Enfrentamento à Violência Doméstica (Gevid), Gabriela Manssur, e é um dos mais conhecidos no Brasil.
A iniciativa promove ações, debates e auxilia as vítimas no processo de enfrentamento dos casos de agressão. Para saírem da situação de vulnerabilidade, as mulheres têm suporte gratuito de profissionais das esferas jurídica e de saúde, como advogados, médicos e psicólogos.
Artemis
Focada em contribuir para a autonomia feminina e prevenção e erradicação da violência contra as mulheres, a Artemis atua com base em quatro pilares: pesquisa e políticas públicas, defesa de direitos, engajamento e formação de ativistas e mudança social.
O trabalho da instituição envolve o fomento de negócios sociais em conjunto com projetos formativos e educacionais voltados para mulheres. Para isso, a organização luta pela transformação de paradigmas sociais e econômicos nas comunidades onde essas mulheres estão inseridas.
Associação Fala Mulher
Fundada pela psicóloga e teóloga canadense Suzanne Marie Mailloux, a Associação Fala Mulher surgiu após a estudiosa notar a violência doméstica sofrida por mulheres e crianças no Brasil. Assim, em 2004, a ONG passou a lutar pelo enfrentamento das violações à população feminina, por meio da disponibilização de abrigos e atendimentos jurídicos e psicossociais.
Além de se empenhar no combate à violência doméstica contra a mulher, a organização ainda busca contribuir para a construção da equidade de gênero, promoção da independência financeira feminina e facilitação do acesso às informações sobre a Lei Maria da Penha e dos direitos das mulheres.
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Mulheres de Produto
Idealizada para promover o ingresso de mulheres em carreiras ligadas à tecnologia, engenharia, design e ciências aplicadas, a Mulheres de Produto luta para combater a desigualdade de gênero nessas áreas. Atualmente, a ONG tem a maior comunidade de produto do Brasil, com mais de 8.000 integrantes na plataforma oficial.
Por meio da ferramenta Slack, as participantes têm acesso a eventos, cursos, conteúdos, artigos e podcasts gratuitos, tudo produzido por mulheres e com foco na área de tecnologia.
União Popular de Mulheres de Campo Limpo e Adjacências
Criada em 1987, a União Popular de Mulheres de Campo Limpo e Adjacências surgiu com a missão de construir uma sociedade mais igualitária e comunitária em uma das regiões mais populosas de São Paulo, onde vivem cerca de 650 mil pessoas, segundo a Coordenação de Subprefeituras.
A atuação da organização acontece por meio do incentivo às manifestações artísticas populares, à construção de uma economia solidária e autossustentável e da reivindicação de medidas e soluções para o desenvolvimento da região.
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