BlackWin: a primeira plataforma brasileira de investidoras-anjo liderada por mulheres negras

Grupo tem como objetivo fomentar negócios que tragam impacto - inclusive racial - para a sociedade
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Luana Ozemela é uma das fundadoras do grupo (Foto: Divulgação)

No dia 25 deste mês, o Brasil ganhará a sua primeira plataforma de investidoras-anjo liderada por mulheres negras: a Black Women Investment Network (BlackWin). Fundado pela economista Luana Ozemela e pela gestora Jessica Silva Rios, o grupo terá como objetivo o estímulo à equidade racial através da viabilização de investimentos feitos por mulheres pretas. 

A plataforma, que atuará como um clube de investimentos, é inspirada em modelos presentes em países como Senegal, Reino Unido e Estados Unidos. De um lado, o grupo irá promover a oportunidade de geração de riqueza pessoal, e do outro, será uma fonte alternativa de capital inteligente para as empresas lideradas por pessoas negras que trazem impacto positivo para o mercado. 

“Almejamos um futuro no qual as pessoas negras sejam prósperas, protagonistas de suas vidas e contribuam para uma transformação coletiva. Queremos alcançar a equidade de gênero e raça no ecossistema de investimentos e caminhos mais eficazes para gerar prosperidade para todos”, explica Luana. 

Além de economista, a idealizadora da BlackWin integra o conselho de diversas instituições, incluindo o Laboratório de Inovação Financeira da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), do Pacto de Promoção da Equidade Racial e o Sistema B Internacional. Já Jessica é membro do Comitê ESG do Grupo Fleury, consultora especialista no programa Black Founders Fund do Google, conselheira do Pacto de Promoção da Equidade Racial e ex-sócia da VOX capital, primeira gestora de Investimentos de Impacto no Brasil.

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Até agora, a estimativa do clube é que sejam investidos R$ 100 mil por rodada, sendo que a quantia pode ser alavancada por aliados e coinvestidores, o que potencialmente tornará o capital da BlackWin uma espécie de catalizador de investimentos. 

Segundo a organização, os investimentos são agnósticos ao setor, desde que o negócio tenha sede e operação no Brasil. Na hora de escolher as empresas que receberão aporte de capital, também, serão levados em conta três principais fatores: (1) o grau de inovação social ou tecnológica incorporadas ao core do negócio; (2) o estágio dos negócios, priorizando startups early stage em fase de MVP que buscam capital semente, (3) a capacidade dos modelos de negócio e/ou o produto/serviço resolver gargalos importantes do país e contribuindo para atingir os objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS).

“Nossa tese foca exclusivamente em negócios fundados por pessoas negras que detenham 50% da empresa e/ou com uma equipe majoritariamente negra em cargos de C level. Nossa ambição é tornarmos um dos grupos de investidores mais ativos em Black Founders do Brasil, suprindo a lacuna de capital semente”, explica Jessica. 

O lançamento oficial da plataforma acontecerá das 10 às 11h45, em um evento online aberto ao público. Para participar, basta acessar o link

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