Metade das startups brasileiras prefere o investimento-anjo

Modalidade de captação de recursos é vista como mais impactante para o desenvolvimento do negócio
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Após um 2021 de recordes no aporte a startups, 49,88% dos empreendedores do segmento apontam o investimento-anjo como a melhor forma de captação de recursos. Em seguida, 19,71% optam por grandes fundos de venture capital; 13,3% por micro venture capital; 7,13% por fundos ou entidades do governo e 9,98% por outros meios. 

O dado foi divulgado pelo estudo “Report Investimento 2022 BR Angels/Abstartups”, realizado pela associação BR Angels Smart Network, em parceria com a Associação Brasileira de Startups (Abstartups). 

Com o objetivo de investigar os desafios e oportunidades que rondam o ecossistema de inovação brasileiro, principalmente no que diz respeito às startups em fase de investimento, o levantamento concluiu, ainda, que 58% das empresas entrevistadas estimam triplicar a receita em até 24 meses, enquanto 37% esperam duplicar o valor. 

Para ajudar as startups a alcançar essas metas, os investidores-anjo também são tidos como peças-chave no desenvolvimento do negócio. Tanto que, para 37,7% dos líderes consultados, a experiência dessas figuras impacta de modo excelente no andamento da empresa. Enquanto isso, pelo menos 31,7% dos empreendedores esperam que o investidor ajude a abrir portas em relação a novos clientes e expansão da rede de relacionamentos. 

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Por outro lado, 24,9% ainda esperam que os investidores auxiliem no aconselhamento de áreas específicas da startup, como tecnologia, RH e vendas; 20,7% na projeção do negócio no mercado; 10,2% no mapeamento da concorrência e posicionamento da marca e, por fim, 10,2% no desenvolvimento profissional. 

Para Orlando Cintra, fundador e CEO do BR Angels, o capital intelectual disponibilizado pelos investidores-anjo é tão importante quanto o capital financeiro, podendo muitas vezes superar a quantia aportada no longo prazo. “Em um cenário econômico ainda mais desafiador, ir além dos aportes financeiros se tornou vital para as startups. O capital intelectual – seja mentoria, aconselhamento ou abertura de portas em potenciais clientes –  transformou-se em um ativo tão ou talvez mais valioso que o próprio capital financeiro”, afirma. 

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