Cine Halloween: 16 bruxas icônicas das telonas

Muito além de vilãs, elas se transformaram em sinônimo de mulheres poderosas e independentes
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Muito além de vilãs de contos de fada, as bruxas da sétima arte ajudaram a construir o imaginário popular sobre a bruxaria

Mulheres fortes, confiantes, poderosas e donas de si. Adicione a isso uma pitada de sedução e uma dose generosa de magia: nasce uma bruxa. 

Apesar dessa representação ser bem distante da realidade das mulheres que eram acusadas de bruxaria na Idade Média, essa é quase sempre a figura escolhida pelo cinema para retratar personalidades com poderes sobrenaturais. Muito além de vilãs de contos de fada, as bruxas da sétima arte ajudaram a construir o imaginário popular que ronda a bruxaria. 

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Mas não se engane: nem todas as bruxas são iguais. Algumas, como a Malévola,  de “A Bela Adormecida”, são lembradas pela extrema crueldade. Já a pequena Hermione Granger, de “Harry Potter”, é sinônimo de bondade e lealdade. Outras são donas de um caráter agridoce entre o bem e o mal, como é o caso de Elvira, protagonista de “A Rainha das Trevas”. 

Por fim, é como diz o ditado espanhol: “yo no creo en brujas, pero que las hay, las hay” (“eu não acredito em bruxas, mas que elas existem, existem”).

Veja, abaixo, 16 bruxas icônicas do cinema para aproveitar uma noite de Halloween em frente à televisão:

Bruxa Má, “O Mágico de Oz” (1939)

(Foto: Divulgação)

Se em Cinderella tudo acontece por conta de um sapatinho de cristal, Dorothy (Judy Garland) é perseguida em “O Mágico de Oz” pela Bruxa Má do Oeste (Margaret Hamilton) também por conta de um sapatinho, mas de rubi. A bruxa, também conhecida como Elphaba, culpa a pequena Dorothy pela morte da irmã, a Bruxa Má do Leste, a quem pertenciam os mágicos sapatinhos vermelhos. Mas não são apenas as bruxas más que cercam a Terra de Oz; uma das irmãs, Glinda, a detentora da área do Norte, tornou-se uma bruxa boa, e acaba ajudando Dorothy na aventura pelas terras do Mágico e Poderoso. 

Rainha Má, “Branca de Neve” (1937)

(Foto: Divulgação)

“Espelho, espelho meu… Existe alguém mais bela do que eu?” Claro que nessa lista não poderia faltar uma das mais célebres vilãs dos contos de fadas. A Rainha Má, principal antagonista do clássico “Branca de Neve e os Sete Anões”, é uma mulher fria, calculista, vaidosa, e… bruxa. Ela carrega consigo um ciúme doentio da enteada que, segundo o Espelho, é uma mulher mais bela do que ela. Consumida pelo ódio, a bruxa tenta a todo custo matar a moça de pele branca como a neve. Em um de seus feitiços mais famosos, ela envenena uma maçã e a entrega para Branca de Neve, que aceita e cai em um “sono da morte”.

Bruxa Negra, “João e Maria: Caçadores de Bruxas” (2013)

(Foto: Divulgação)

João (Jeremy Renner) e Maria (Gemma Arterton) já estão crescidos e se tornaram caçadores de bruxas. Nada mais circunstancial, afinal, os irmãos sobreviveram ao sequestro de uma delas logo na infância. Agora, eles se deparam com a Bruxa Negra (Famke Janssen), que, revivendo memórias sombrias dos irmãos, está pronta para acabar com a reputação e com a vida dos célebres caçadores.

Sally e Gillian, “Da Magia à Sedução” (1998)

(Foto: Divulgação)

Há mais de 200 anos, uma maldição persegue as mulheres da família Owens: qualquer homem que se apaixonar por uma delas, morre. Criadas pelas tias, Sally (Sandra Bullock) e Gillian (Nicole Kidman) são descendentes da bruxa que começou este feitiço. Quando adulta, Sally se casa, tem duas filhas, mas perde o marido em um acidente de carro. Já Gillian se envolve com um homem agressivo e, ao achar que corre perigo, pede ajuda de sua irmã. A dupla acaba por envenená-lo. Ao sofrer as consequências do assassinato que cometeram, as irmãs, que sempre evitaram a bruxaria, tentam trazer Jimmy Angelov de volta à vida. 

Isabel Bigelow, de “A Feiticeira” (2005)

(Foto: Divulgação)

Entre as bruxas bondosas do cinema estão Isabel Bigelow (Nicole Kidman), uma jovem determinada a renegar seus dotes sobrenaturais para levar uma vida comum. Seu desejo a leva a uma carreira de atriz, onde – ironicamente – interpretará uma feiticeira para um seriado dos anos 1960. Ao longo das gravações ela passa a se destacar pela beleza, graciosidade e por dispensar efeitos especiais.  O filme é um remake da série de TV “A Feiticeira”.

Hermione, “Harry Potter” (2001)

(Foto: Divulgação)

Hermione Granger (Emma Watson) é a bruxa mais esperta da escola de magia de Hogwarts. Filha de dois trouxas (como são chamados os não bruxos no filme), ela se impõe no universo mágico por meio dos estudos e da leitura. Apesar da racionalidade, mostra-se uma amiga e companheira fiel para a dupla de amigos,  Rony e Harry,  a quem defende com unhas e dentes até o final da saga. 

Sabrina, “Sabrina, Aprendiz de Feiticeira” (1996)

(Foto: Divulgação)

A bruxa adolescente Sabrina coleciona adaptações para a televisão e o cinema desde a década de 1960, quando surgiu nos quadrinhos da Archie Comics, mas ganhou mais notoriedade com a interpretação de Melissa Joan Hart, em “Sabrina, Aprendiz de Feiticeira”, seriado lançado em 1996. Na obra, a jovem é enviada pelos pais, contra sua vontade, para morar com duas tias. Lá, ela descobre que se tornará uma feiticeira após seu 16º aniversário. Em 2018, a Netflix lançou a série “O Mundo Sombrio de Sabrina”, uma versão mais obscura e assustadora do que a produção dos anos 1990. Dessa vez, Sabrina Spellman é interpretada por Kiernan Shipka. A adolescente, que é metade bruxa e metade humana, só queria viver uma vida normal, mas continua com deveres a cumprir e precisa aprender a lidar com a magia.

Elvira, “A Rainha das Trevas” (1988)

(Foto: Divulgação)

Elvira, a Rainha das Trevas (Cassandra Peterson) percebe que toda sua vida pode mudar quando herda da tia Morgana (também interpretada pela Cassandra Peterson) uma velha mansão em Fallwell, Massachusetts, pequena cidade norte-americana com apenas 1.313 habitantes. No filme, um clássico da “Sessão da Tarde”, da TV Globo, o sonho de Elvira é vender a casa e viajar para Las Vegas, mas ela se depara com dois sérios problemas. Com um estilo diferente, sempre vestida de preto e com roupas consideradas sensuais, os habitantes da nova cidade ficam espantados com o modo como ela se veste e se comporta. O segundo problema é o tio Vincent Talbot (William Morgan Sheppard), que deseja obter um misterioso livro de receitas, também herdado pela Rainha das Trevas. Ele teme que o objeto dê imensos poderes para ela fazer diversos tipos de bruxarias.

Winnie, Sarah e Mari, “Abracadabra” (1993)

(Foto: Divulgação)

Winnie (Bette Midler), Sarah (Sarah Jessica Parker) e Mary (Kathy Najimy) são bruxas do século 17, mas chegam ao século 20 depois que seus espíritos são evocados no Dia das Bruxas. Elas foram banidas por 300 anos e condenadas à morte em Salem, Massachusetts, devido à prática de feitiçaria. Com a nova chance, as três estão dispostas a fazer de tudo para garantir sua juventude e imortalidade. Mas para conseguir isso, vão precisar enfrentar três crianças e um gato falante, que podem atrapalhar os planos do trio.

Malévola, da obra homônima (2014)

(Foto: Divulgação)

Malévola é uma bruxa e a principal vilã do clássico “A Bela Adormecida”, de 1959. Também conhecida como a “senhora de todo o mal”, ela não gostou de ser deixada de fora do batismo de sua filha Aurora e amaldiçoa a bebê. A maldição é para que a adolescente, aos 16 anos, durma para sempre. Em uma versão mais recente da  história, no filme lançado em 2014, é possível entender o outro lado da história de Malévola, interpretada por Angelina Jolie, que era uma jovem de coração puro e vivia em um pacífico reino na floresta. Depois que um exército invasor ameaça a harmonia da região, ela se transforma em uma mulher amarga e vingativa. Na trama, após amaldiçoar Aurora (Elle Fanning), Malévola começa a desenvolver sentimentos de amizade em relação à jovem.

Eva Ernst, “A Convenção das Bruxas” (1990)

(Foto: Divulgação)

Conhecida como “A Grande Bruxa”, Eva Ernst (Anjelica Huston) é, provavelmente, uma das bruxas mais conhecidas e clássicas do cinema mundial. Grande antagonista da fantasia “Convenção das Bruxas”, de 1990, a personagem é a líder do evento e pretende transformar todas as crianças do mundo em ratos. O plano, no entanto, é descoberto pelo menino Luke (Jasen Fisher), de 10 anos, que não desiste de lutar contra Eva nem mesmo quando é transformado em roedor. 

Sarah Fier, “A Rua do Medo” (2021)

(Foto: Divulgação)

Talvez o título mais recente da lista, “A Rua do Medo” é uma trilogia lançada em 2021 como adaptação da série de livros de terror e drama adolescente que leva o mesmo nome, escrita pelo autor R. L. Stine. Na sequência de filmes, o foco é a maldição que assombra a cidade de Shadyside desde 1666, quando Sarah Fier (interpretada por três atores diferentes durante a trilogia: Kiana Madeira, Elizabeth Scopel e Matthew Zuk) foi enforcada por bruxaria e enterrada no local do Acampamento Nightwing, um acampamento de verão juvenil construído nos anos 1900. Como a mão da bruxa nunca foi encontrada, os eventos sobrenaturais permanecem na cidade sob a lenda que diz: “Quando ela estiver por perto, sangue será derramado”. Sendo assim, os filmes acompanham um grupo de amigos que luta para sobreviver e descobrir a verdade por trás da maldição. Enquanto isso, é possível acompanhar a história de Sarah Fier e os motivos de seu enforcamento, o que abre espaço para reflexões sobre o movimento de caça às bruxas durante a história. 

Abigail Williams, “As Bruxas de Salém” (1996)

(Foto: Divulgação)

Inspirado em acontecimentos reais, visto que Abigail Williams foi uma das primeiras bruxas acusadas no julgamento das bruxas de Salém em 1967, a obra dirigida por Nicholas Hytner retrata Abigail (Winona Ryder) como a principal instigadora do movimento de perseguição que matou mais de 150 pessoas inocentes por denúncias de bruxaria. Acusada de ter planejado a morte de Elizabeth (Joan Allen), mulher do fazendeiro John Proctor (Daniel Day-Lewis), com quem tinha um romance, Abigail começa a testemunhar contra outras pessoas da aldeia, gerando uma histeria coletiva de falsas denúncias. Embora o longa tenha esferas ficcionais, já que não é possível ter certeza de todos os aspectos da vida de Abigail, a jovem realmente é reconhecida historicamente como uma das causadoras da onda de mortes em Salém. Sua representação no filme, mais do que um entretenimento passageiro, é uma retomada de um dos casos mais marcantes da história da bruxaria.

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