Desde o dia 1o de abril, cerca de 13 mil medicamentos do varejo brasileiro vêm sofrendo reajustes nos preços após autorização da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). Com isso, os valores dos remédios regulados pelo Governo Federal já começaram a subir e devem registrar até 10,98% de alta, de acordo com o que foi estabelecido pela instituição no Diário Oficial.
O reajuste é um dos maiores registrados no país na última década. Em 2021, o Governo Federal autorizou alta de até 10,08% nos itens do segmento. Já em 2020 e 2019, a porcentagem ficou em 5,21% e 4,33%, respectivamente. Só em 2016 o valor da alteração foi superior, alcançando o patamar de 12,5%.
Além disso, em 2022 o reajuste estabelecido foi acima da inflação, uma vez que, em 2021, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 10,06%. No entanto, ficará a critério de cada farmacêutica determinar a correção dos preços, já que o percentual de 10,98% corresponde apenas ao reajuste máximo.
Entre os 20 medicamentos mais vendidos no Brasil, segundo a Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), 17 já tiveram seus preços alterados nas principais farmácias do Brasil. Ao comparar os valores no site da Drogasil no dia 30 de março, notamos que remédios como Alenia e Xarelto já registraram aumentos de 10,89% e 10,88%, respectivamente. Em contrapartida, Dorflex, Novalgina e Aradois ainda não foram remarcados.
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Confira a lista dos 17 medicamentos que já sofreram reajuste conforme comparação feita pela Elas Que Lucrem no site da Drogasil: