Iniciativas investem em inclusão produtiva para diminuição das desigualdades

Estratégia de inclusão, no entanto, demanda esforço conjunto dos setores público e privado
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A inclusão de pessoas em situação de subsistência e vulnerabilidade social no mercado de trabalho é um dos caminhos indispensáveis para a superação da pobreza e a diminuição das desigualdades sociais. É isso o que sugere o estudo “Retrato do Trabalho Informal no Brasil: dos desafios aos caminhos de solução”, feito pelo Instituto Veredas com apoio da B3 Social e da Fundação Arymax.

O material, divulgado no mês passado, aponta para possíveis caminhos para a inclusão produtiva das pessoas que estão na informalidade. Entre as prioridades estão a redução das vulnerabilidades dos territórios onde as pessoas vivem, reforço da capacidade de atuação do SUAS (Sistema Único de Assistência Social), estímulo à ampliação das oportunidades de trabalho e a garantia à proteção social dos trabalhadores. É importante ressaltar que, de acordo com o estudo, 60% dos que estão na informalidade encontram-se em situação de subsistência.

Para atingir este objetivo, porém, é necessário um esforço de ampliação da cultura de formulação de políticas públicas com base em evidências e de disseminação de soluções de impacto social eficazes. Um exemplo de ação neste sentido é a JOI Brasil (Jobs and Opportunity Initiative), iniciativa lançada pelo J-PAL LAC em 2021. Com o apoio da B3 Social, associação sem fins lucrativos responsável pelas frentes de investimento social privado e voluntariado da B3, e de outras instituições como o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), Fundação Arymax, Fundação Tide Setubal e Potencia Ventures, a JOI Brasil inaugurou um escritório no Insper, em São Paulo, com a proposta de gerar evidências científicas robustas sobre políticas públicas relacionadas com as principais questões do mercado de trabalho brasileiro.

Edivaldo Constantino, gerente da JOI Brasil, enumera os objetivos da iniciativa para os próximos anos. “Para que novas evidências rigorosas possam ser geradas no país, a JOI Brasil continuará a facilitar as conexões entre nossa rede de pesquisadores e governos, sociedade civil, empresas e fundações no país que desejam avaliar seus programas inovadores. Ao aumentar a conscientização sobre avaliação e monitoramento, e ao apoiar uma avaliação rigorosa das políticas no mundo real, a JOI Brasil será capaz de contribuir para o debate em mercado de trabalho e inclusão produtiva. Buscaremos colaborar com os tomadores de decisão para ampliar programas que beneficiem as pessoas em situação de pobreza. É com emprego e com oportunidade que podemos construir um Brasil mais justo e digno para todos.

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A B3 Social ainda apoia outras iniciativas que promovem a inclusão produtiva, como a Fundação Itaú para Educação e Trabalho, que atua na implementação de políticas públicas para fomentar o acesso de jovens ao mercado de trabalho, e a Artemisia, que capacita empreendedores em situação de vulnerabilidade socioeconômica.

“Acreditamos na educação como principal ferramenta para a redução das desigualdades no Brasil. Por isso, atuamos na formação de pessoas em situação de vulnerabilidade para o mercado de trabalho e no incentivo à disseminação de evidências. Entendemos que esse é o caminho para a eliminação das barreiras que afastam pessoas de determinados grupos sociais das oportunidades de emprego”, comenta Elizabeth Mac Nicol, superintendente da B3 Social.

(Com B3)

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