Pâmela Rosa começou a andar de skate com apenas oito anos. Nascida em São José dos Campos, no Vale do Paraíba, a atleta iniciou na modalidade por acaso. “Para comprar meu primeiro skate, minha mãe deixou de pagar uma conta de luz”, lembra ela, que teve uma infância humilde no interior de São Paulo.
Ainda assim, quando era pequena, seu sonho era outro: ser jogadora de futebol. A paixão continua até hoje – afinal, ela é torcedora roxa do São Paulo -, mas o destino lhe mostrou um caminho diferente. Em vez da bola de futebol, Pâmela vive hoje com o skate grudado aos pés. “Simplesmente não existe Pâmela Rosa sem um skate.”
Para ela, foi tudo muito rápido e intenso. “Minha família começou a reparar na minha facilidade para executar algumas manobras”, conta. Ela persistiu, principalmente numa época em que o skate não era tão valorizado no país como agora, com os resultados nos Jogos Olímpicos de Tóquio e a realização de mais campeonatos e etapas do STU – Skate Total Urbe, campeonato brasileiro.
Quando se deu conta, Pâmela já tinha conquistado seu primeiro X-Games. Com a vitória, em 2016, começou a encarar suas finanças de um jeito diferente. “Com o valor da premiação pude alugar uma casa para minha família. Dois anos depois, com a conquista do Dew Tour, comprei um imóvel para eles”, conta.
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Ainda assim, ela sentia que precisava entender melhor todas as relações possíveis com o dinheiro, principalmente quando se tratava de investimentos. Foi nesse momento que, além de skatista e bicampeã mundial – ela venceu os campeonatos de 2019, no Rio, e 2021, em Jacksonville – , Pâmela Rosa se tornou também investidora.
Diversificação
Com uma vida animada, com endereço às vezes no Brasil, às vezes nos Estados Unidos – ou até em outros lugares do mundo -, Pâmela precisou se educar e buscar ajuda para conseguir entender sobre investimentos. “Medo, preconceito e dúvidas atingem todas as pessoas. Mas, quanto mais falarmos sobre o assunto, mais aprendemos. Isso facilita muito o nosso dia a dia”, explica a skatista, hoje com 22 anos..
Ainda assim, de skate ela entendia, mas de investimentos, não. “Tenho um assessor do Banco BV que me auxilia e, com ele, pude ouvir e entender caminhos e soluções”, conta. “Como muitas vezes estou fora do país, esse especialista trata direto com o meu agente, sugere a melhor estratégia, tira todas as dúvidas. Depois conversamos e tomamos uma decisão.”
Agora que já entende um pouco mais do tema, Pâmela diversificou sua carteira. “É melhor investir de forma diversificada para reduzir as possíveis perdas. Então, hoje, tenho aplicações em renda fixa, renda variável e fundos de investimento”, conta.
E, como no início, quando ganhou seu primeiro X-Games, suas finanças são organizadas pensando nos pais. “Com uma parte do que ganho ajudo minha família e, com a outra, faço investimentos junto com o Banco BV”, diz a atleta, que enxerga na prática de investir dois objetivos principais: uma reserva de emergência importante para o presente e uma fonte de renda para o futuro.
Essa visão faz com que Pâmela encare seus investimentos pelo viés da segurança. “Se eu pudesse dar um conselho para as pessoas é que façam o mesmo: procurem empresas ou especialistas capacitados e comecem a investir no futuro, porque ele precisa ser construído a partir do hoje.”
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