Para especialista, vítimas precisam de rede de apoio e suporte financeiro com proteção para agressão para conseguirem se libertar do ciclo
Ocupando a quinta posição no ranking mundial, o Brasil é um dos países mais violentos do mundo contra mulheres. Essa posição faz com que, a cada uma hora, 26 mulheres sejam vítimas de agressão física no país. O lar, local que deveria ser de segurança e proteção, é onde a maioria dos abusos acontece e a maioria (53% das mulheres) têm dependência econômica/financeira do agressor, de acordo com o dossiê do Instituto Patrícia Galvão de Violência contra as mulheres. É preciso pensar em como oferecer proteção contra agressão para essas mulheres.
“A dependência financeira, às vezes emocional, o medo de perder a guarda dos filhos, ou até mesmo o medo de ser morta pelo parceiro caso saia da relação, faz com que muitas delas não consigam sair do ciclo de violência em que se encontram”, diz a psicóloga Bruna Silva. “É preciso que elas encontrem uma forma de proteção contra agressão”, completa.
Ainda de acordo com o Instituto, apoio e acolhimento da família, apoio do estado (polícia, justiça, entre outros) e empoderamento econômico são cruciais para que as mulheres saiam de uma relação de violência, que encontrem uma proteção contra agressão.
Por isso, muitas mulheres buscam em seus familiares ou no estado o apoio emocional que necessitam. Mas, como ter uma proteção financeira contra a agressão?
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Cotar seguro de vida com proteção contra agressão
Proteção contra agressão
Pensando nesse ponto de vulnerabilidade da mulher, foi pensado um seguro de vida que pudesse protegê-la em casos de violência. Sabendo que a maioria das agressões contra as mulheres acontece dentro da própria casa, a assistência contra Atos de Violência oferece transporte até a delegacia mais próxima para que a vítima possa registrar Boletim de Ocorrência (B.O.). Após a formalização da agressão, caso o agressor ainda esteja em sua casa, é fornecida hospedagem em hotel indicado pela Central de Assistência por até 10 dias.
“Retirar a vítima da cena de violência é oferecer para ela uma proteção contra a violência e uma nova oportunidade”, diz a psicóloga. Isso permitirá que o ciclo de violência seja quebrado naquele momento e que haja tempo para uma reorganização da vida.
Orientação jurídica
O seguro de vida para mulheres também oferece a possibilidade de Orientação legal como proteção. Através do Serviço de Assistência de Orientação Legal, é possível receber um atendimento por telefone sobre questões legais não contenciosas (que não seja alvo de contestação, de litígio, disputa ou conflito entre duas ou mais partes) de forma preventiva. As orientações são feitas através de um especialista sobre assuntos nos âmbitos civil, comercial, penal, trabalhista, fiscal ou administrativo, uma proteção para a mulher.
No âmbito civil, estão questões como Direito das Sucessões, das Obrigações, das Coisas e parte Geral do Direito Civil. No âmbito comercial, trata de constituição e fusão de empresas, aquisições, propriedade intelectual, direito do consumidor, entre outras. No direito penal, atribui-se penas aos delitos cometidos, baseando-se nas leis originadas do Poder Legislativo. No direito trabalhista, regula-se a relação entre trabalhadores e empregados. O direito fiscal trata das questões de tributos, e o direito administrativo trata das pessoas que estão na administração pública.
Outras proteções além da proteção contra agressão
Além da proteção contra agressão físicas ou verbais, a assistência de seguro de vida contra Atos de Violência também fornece transporte para registrar Boletim de Ocorrência em casos de assaltos, roubos ou tentativas de sequestro. Nestes casos de violência, essa proteção contra agressão também oferece hospedagem ou transporte para a casa após o registro do B.O..
Essa assistência de proteção contra a violência tem 24 horas de atendimento, todos os dias da semana.
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